Sem Mackenzie e Sky, Pinheiros reformula vôlei

Mesmo sem universidade, clube paulista quer seguir no vôlei feminino

Mesmo sem universidade, clube paulista quer seguir no vôlei feminino

De uma temporada para a outra, o vôlei do Pinheiros mudou completamente. A equipe masculina perdeu o patrocínio da Sky, cuja manutenção era condicionada à conquista do título, e a feminina deixou de ter a Mackenzie como parceira. Em ambos os casos, as saídas das parceiras alteraram drasticamente o panorama no clube.

No caso dos homens, o Pinheiros já anunciou que não irá disputar a próxima Superliga. “Se algum patrocinador aparecer para montar uma equipe nova, estamos abertos, mas sem patrocinador para nos ajudar financeiramente, não há jogo”, conta Bruno Menegazzi, gerente de marketing do clube paulista, à Máquina do Esporte.

Em relação às mulheres, modalidade na qual a entidade possui mais tradição, a equipe de vôlei será mantida, mas terá de contar com o talento de jovens atletas para vencer, uma vez que não há recursos financeiros para grandes contratações. Novamente, o Pinheiros depende da chegada de parceiro para elevar os investimentos.

Atualmente, os dirigentes estão focados na busca por patrocinadores para o time feminino, mas a disparidade entre o calendário do vôlei e o ano fiscal das empresas tem prejudicado os negócios. “Os orçamentos das empresas já estão comprometidos, então já estamos pensando na temporada seguinte”, admite Menegazzi.

A situação do vôlei na entidade é totalmente diferente da que vive o basquete. Com patrocínios de Sky, Brasilprev e Under Armour garantidos até o fim da próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB), o Pinheiros segue com cota de co-patrocínio disponível para negociações, mas não enfrenta dificuldades para manter a equipe.

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