Sem marca, US Open vira shopping a céu aberto de fã do tênis

A blindagem a marcas concorrentes dos patrocinadores dos principais eventos esportivos do mundo passa ao largo do US Open em pelo menos um quesito: fabricantes de material esportivo.

Sem contar com um patrocinador específico para a categoria, o Grand Slam disputado nos Estados Unidos é o único a se dar ao luxo de ter diferentes pontos de vendas para diferentes marcas.

O resultado é uma oferta quase inusitada para o consumidor no complexo de Flushing Meadows, que abriga a competição. Ao menos quatro diferentes marcas de confecções possuem seus espaços para venda.

A Nike montou uma loja em frente à quadra central. Já a Yonex e a Wilson possuem espaços mais modestos, em alamedas periféricas do centro do evento.

A exceção fica por conta da Ralph Lauren. A empresa é detentora de uma cota da patrocínio e responsável pela uniformização de árbitros e de pegadores de bolas. No complexo do US Open, é a única marca que produz roupa para o varejo a ter mais espaço. Além de uma grande loja no complexo, ela possui um espaço menos dentro da área VIP da quadra central.

Com tantas ofertas, o torcedor faz com que o US Open seja um dos torneios de tênis que geram enorme arrecadação a partir de vendas de artigos no complexo de quadras nova iorquino.

A arrecadação ajuda a entidade a investir em melhorias no espaço. A previsão é que, até 2018, US$ 500 milhões sejam gastos para reformar o complexo, aumentando a capacidade de público e, assim, faturando cerca de US$ 20 milhões a mais ao ano.  

*O repórter viaja a convite da ESPN.

Sair da versão mobile