Oficializado nesta semana, o investimento do grupo EBX no vôlei brasileiro tem uma característica curiosa. A holding do empresário Eike Batista, homem mais rico do país, vai despejar R$ 13 milhões no primeiro ano do RJX, time masculino que terá o Rio de Janeiro como sede. E tudo isso será feito sem um projeto de marca ou uma expectativa de retorno.
O grupo EBX é composto por cinco empresas de segmentos diferentes: a OGX (petróleo), a MPX (energia), a LLX (logística), a MMX (mineração) e a OSX (indústria naval offshore). A companhia tem sede no Rio de Janeiro, com atuação em nove Estados do Brasil.
A criação do RJX não faz parte do plano de marketing específico de nenhuma dessas empresas. A única marca trabalhada no time será a do grupo EBX, que assinou contrato de um ano com a equipe.
“Não temos uma expectativa de retorno financeiro ou de imagem. O que nós estamos fazendo é um investimento no local em que estamos inseridos”, disse Bernardo Lorenzo-Fernandez, gerente-geral de entretenimento do grupo EBX.
O aporte ao time de vôlei faz parte de uma mudança recente na política do grupo. A companhia iniciou em 2010 um plano de investimento mais contundente para o Brasil, com foco em setores como petróleo, logística, energia, mineração e indústrias offshore.
Entre 2007 e 2009, o EBX aportou US$ 3,4 bilhões nesses segmentos. A previsão é que o valor ascenda a US$ 18,7 bilhões no período entre 2010 e 2012.
Os investimentos de Eike Batista estão especialmente concentrados no Rio de Janeiro. Ele pagou R$ 200 milhões para revitalizar a Marina da Glória, investiu R$ 80 milhões na compra do hotel Glória e deu mais de R$ 20 milhões para a candidatura da capital fluminense ao posto de sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A diferença em relação ao vôlei é que esses projetos têm meta mais clara. A revitalização da marina valoriza o hotel, que receberá mais turistas com a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e com a criação de um plano turístico específico para o evento.
O RJX é um ponto mais distante nessa relação de construção. O time usará o ginásio do Maracanãzinho, que também abrigará os jogos do vôlei masculino no Rio-2016. Entre 2007 e 2009, o EBX aportou US$ 3,4 bilhões nesses segmentos. A previsão é que o valor ascenda a US$ 18,7 bilhões no período entre
2010 e 2012.
Os investimentos de Eike Batista estão especialmente concentrados no Rio de Janeiro. Ele pagou R$ 200 milhões para revitalizar a Marina da Glória, investiu R$ 80 milhões na compra do hotel Glória e deu mais de R$ 20 milhões para a candidatura da capital fluminense ao posto de sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A diferença em relação ao vôlei é que esses projetos têm meta mais clara. A revitalização da marina valoriza o hotel, que receberá mais turistas com a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e com a criação de um plano turístico específico para o evento.
O RJX é um ponto mais distante nessa relação de construção. O time usará o ginásio do Maracanãzinho, que também abrigará os jogos do vôlei masculino no Rio-2016.
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