As grandes empresas estão em falta no basquete brasileiro. Essa conclusão é reforçada pela atual situação do Itabom/Bauru, quinto colocado do último Novo Basquete Brasil (NBB). O clube continuará a receber aportes de Itabom e Unimed, mas, sem empresas dispostas a ocupar a cota máster, negocia com parceiros menores.
Desde que a GRSA deixou a propriedade mais cara da equipe, que englobava exposição nos naming rights da equipe, espaço de destaque na camisa e placas espalhadas pelo ginásio, o Bauru tem tido problemas para encontrar substituto. Atualmente, a conta é paga quase que totalmente pela Itabom, motivo de desconforto na equipe.
Para suprir a escassez de patrocinadores de grande porte, o Bauru criou o “Amigos do Basquete”. A ideia, colocada em prática já na última temporada, é vender cotas menores para empreendimentos locais, como Nutrisaúde, Confiança Supermercados, Z Incorporações, Expresso de Prata e And1 – a última é fornecedora de artigos esportivos.
Atualmente, enquanto nenhum negócio para a cota máster é concretizado, o clube está focado na renovação dessas parcerias menores. Já foram realizadas reuniões com essas empresas na última semana, mas, por enquanto, as únicas que já acertaram a permanência no basquete de Bauru são mesmo Itabom e Unimed.
Além do Bauru, estão em similar situação Univille/Joinville, que perdeu o patrocínio máster da Brascola; Minas Tênis Clube, cujos acordos ainda não foram renovados para a temporada 2011/2012 do NBB; e Araraquara, ameaçado de encerrar atividades, como fez o Assis Basket há um mês, pela falta de grandes parceiros.