Apesar de ainda não ter garantido um patrocinador para o basquete feminino, o Sport sacramentou a criação de uma equipe profissional para disputar a próxima temporada da Liga de Basquete Feminino (LBF). Já há, inclusive, três atletas contratadas e outras três apalavradas, e duas dessas virão da Espanha para jogar no Brasil.
A chegada de um patrocinador não determina a existência da equipe, mas é um fator que pode aumentar ou diminuir a competitividade dela. Caso um parceiro comercial seja encontrado, o dinheiro pago por ele seria usado para reforçar o elenco com mais jogadoras – atualmente, há quatro negociações em andamento ainda indefinidas.
“Nós fizemos todo o orçamento, decidimos quanto poderia ser investido do ponto de vista salarial, organizamos tudo. Uma parte dos recursos será arcada pelo clube e outra por patrocinadores. Como a liga só começa no fim do ano, ainda temos algum tempo para resolver”, conta Yuri Romão, vice-presidente de esportes amadores do Sport.
Existe até a possibilidade de que as tratativas existentes acabem beneficiando de alguma forma o futebol. Ao se reunir com os executivos dessas empresas, os dirigentes pernambucanos colocaram à disposição propriedades relativas ao futebol, e algumas delas se interessaram em adquirir pacotes maiores – a exemplo do que faz o BMG no Flamengo, no qual patrocina tanto basquete quanto futebol.
Na estrutura organizacional do clube, o departamento de marketing é responsável por captar fontes de verba para o futebol, enquanto todas as outras modalidades ficam sob a batuta da vice-presidência de esportes amadores. Eventualmente, ambas as pastas unem esforços em determinadas negociações, como pode acontecer no caso citado por Romão, mas elas atuam separadas na busca por patrocinadores.