Sem patrocinador, Flu adia planos de disputar NBB

Clube não achou parceiro para custear equipe profissional de basquete

Clube não achou parceiro para custear equipe profissional de basquete

Se o torcedor carioca estava ansioso por ver o clássico entre Flamengo e Fluminense no basquete, terá de esperar pacientemente. Após o clube das Laranjeiras divulgar que estava à procura de patrocínio para chegar ao Novo Basquete Brasil (NBB), os dirigentes do projeto sofreram revés na noite da última terça-feira (10).

O prazo para inscrever a equipe no Campeonato Carioca de basquete, a ser disputado por Macaé, Campos, Tijuca e Flamengo, expirou sem que o Fluminense tenha conseguido a verba necessária para participar dele. O torneio era a primeira etapa a ser percorrida, caso a equipe quisesse disputar o Nacional da modalidade.

O Carioca, outrora denominado Rio Open e Taça Canela, vale vaga na Copa Brasil Sudeste, que por sua vez congratula o vencedor com vaga na Super Copa Brasil. Essa última, organizada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB), é a última parte do traçado para chegar ao NBB, com duas vagas disponíveis por edição.

Para ter condições de vencer todas essas competições, segundo apurou a Máquina do Esporte, seria necessário arrecadar em torno de R$ 1,2 milhão anual com patrocínios. Caso o aporte fosse encontrado, todo o processo para chegar à principal competição do país e enfrentar o Flamengo terminaria em abril do próximo ano.

A vice-presidência de esportes olímpicos do Fluminense, no entanto, acenou negativamente na noite da última terça. Nem a Unimed, reconhecida nacionalmente por despejar dinheiro na equipe de futebol, concordou em apoiar financeiramente o basquete do clube. A rede hospitalar era tida como parceira provável no negócio.

O valor almejado por dirigentes tricolores para participar da competição nacional, ainda, está distante do que é considerado ideal para ter equipe de nível nacional. Para contratar atletas de ponta, com capacidade de colocar o Fluminense entre os cinco mais bem colocados do país, seriam precisos em torno de R$ 4,8 milhões anuais.

A captação de recursos quase foi reforçada pela Garra Sports Marketing, agência de marketing esportivo que em meados deste ano assumiu o marketing do Tijuca Tênis Clube, novo membro do NBB, mas a parceria tampouco vingou. A ausência na elite do basquete nacional afastou a empresa, pertencente ao grupo Gaia.

A partir de agora, caso a vice-presidência de esportes olímpicos encontre alguma empresa interessada em custear o basquete do clube, terá de convencer dirigentes de Macaé, Campos, Flamengo e Tijuca a deixarem participar do próximo Carioca. Caso contrário, terá de adiar o desejo de participar do Nacional em mais alguns meses.

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