Sem pressa, Corinthians admite pontual no Mundial

Corinthians teve pontual da Iveco na reta final da Libertadores

Corinthians teve pontual da Iveco na reta final da Libertadores

A aproximação do Mundial de clubes da Fifa impôs ao Corinthians uma contagem regressiva. Sem um patrocinador fixo para a cota máster do uniforme desde abril deste ano, o time alvinegro já admite a possibilidade de usar um parceiro pontual durante a competição internacional.

O Corinthians não tem um patrocinador fixo para o espaço mais nobre da camisa desde o fim de abril, quando acabou o contrato do clube com a Hypermarcas. A equipe alvinegra teve um pontual da Iveco na reta final da Copa Santander Libertadores, usou a propriedade para expor ações sociais e atualmente estampa ali a iniciativa “Apito promocional”.

A diretoria do Corinthians estipulou meta de arrecadar R$ 30 milhões anuais com a cota máster (mais premiação). O São Paulo, que assinou contrato com a Semp Toshiba em 2012, receberá R$ 7 milhões a menos por temporada.

“Temos conversas em andamento. Há conversas para contratos de dois anos e três meses, para contratos de um ano e três meses ou para contratos de apenas três meses”, disse Luiz Paulo Rosenberg, vice-presidente do time do Parque São Jorge.

Um dos motivos para o Corinthians adotar postura tão calma sobre as negociações é o valor dos pontuais. Funcionários do clube diz que há propostas prontas, e que a equipe fechará um acordo de curto prazo para o Mundial se perceber que não terá outra opção.

“Temos ofertas nas mãos para um pontual. E que pontual! Até pelo momento histórico, é algo com um patamar muito acima”, explicou Rosenberg.

Em 2012, a Iveco pagou R$ 3,2 milhões para ocupar a cota máster do Corinthians nos quatro últimos jogos da Copa Santander Libertadores. O time não divulga quando quer amealhar com uma ação de curto prazo no Mundial.

As ofertas que a diretoria tem, contudo, não são a única razão para o Corinthians não ter pressa nas negociações de patrocínio. A diretoria também se escora no adiantamento do novo contrato com a TV Globo, que foi assinado neste ano.

“Se eu estivesse precisando do patrocínio para pagar salários, minha situação seria bem diferente. Como eu tenho um faturamento consistente e acabei de receber um bom dinheiro da Globo, posso esperar um pouco até aparecer o negócio que realmente faça sentido para a minha marca”, completou o vice-presidente alvinegro.

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