Sem Zico e com Platini “substituído”, Fifa encerra candidaturas à eleição

 

Zico tem até meia-noite no horário da Suíça para formalizar sua candidatura á presidência da Fifa

Faltando cerca de cinco horas para o encerramento do prazo para inscrições de candidaturas às eleições de fevereiro na Fifa, o ex-jogador Zico ainda não conseguiu o apoio de cinco federações para formalizar a concorrência ao cargo de Joseph Blatter.

 Em entrevista ao Marca no último fim de semana, Zico afirmou que se sente traído com a falta de apoio.

“Me sinto traído por tudo o que está acontecendo. Dediquei minha vida inteira ao futebol. Não estou em campanha eleitoral e não gasto dinheiro com publicidade. Não é fácil promover a limpeza na Fifa sem apoio de meios de comunicação, árbitros, ex-jogadores, torcedores e, sobretudo, patrocinadores. O futebol nunca esteve pior quanto hoje”, afirmou.

Oficialmente, o príncipe jordaniano Ali Bin Al Hussein, o secretário-geral da Uefa Gianni Infantino, o francês Jérôme Champagne, o sul-africano Tokyo Sexwale (ex-companheiro de cela de Nelson Mandela), Salman ben Ibrahim Al-Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC), o presidente da federação liberiana de futebol, Musa Bility,  e o ex-jogador David Nakhid são os candidatos à sucessão de Blatter.

Infantino é visto como substituto de Michel Platini como representante da Uefa no pleito. Apesar de ter conseguido o respaldo necessário para concorrer ao cargo, o presidente da entidade europeia está com a candidatura bloqueada por 90 dias, tempo da suspensão imposta pelo comitê de ética da Fifa.

Horas antes de anunciar Infantino como candidato, a Uefa tentou dois recursos para suspender a pena de Platini, mas não foi atendida.

Champagne, por sua vez, é apontado como o preferido de Joseph Blatter para a presidência. O francês foi diretor de relações internacionais da Fifa.  “É uma missão emocionante”, disse o candidato, que enviou um manifesto de sete páginas sobre seus planos de modernização da entidade às 209 federações filiadas.

Suspenso por seis anos, o sul-coreano Chung Mong Joon, CEO da Kia/Hyundai, uma das patrocinadoras da Fifa, retirou sua candidatura. O prazo para inscrições termina às 21h, horário de Brasília, meia-noite na Suíça. 

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