Um jogo de futebol de areia entre as seleções de Brasil e Japão, com presenças de convidados ilustres, marcará o início do projeto da Sony para a Copa do Mundo de 2014. A partida está agendada para o dia 30 de julho, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Simbolicamente, o jogo marcará o início da comunicação da Sony para a Copa do Mundo do Brasil. A data foi escolhida por ser a mesma em que o Rio de Janeiro receberá o sorteio preliminar das Eliminatórias – os horários desse evento e da partida de futebol de areia não serão coincidentes.
O fato de marcar o lançamento do projeto tem cercado a Sony de cuidados. A empresa promoveu um evento em São Paulo nesta quarta-feira para apresentar resultados da temporada passada e planos para o futuro no Brasil, mas adotou evasivas quando passou pelo tema “Copa do Mundo”.
“Para 2014, nós sentimos que a família Sony vai acompanhar a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Eu pude sentir isso quando estive aqui no começo do mês e vi o jogo de despedida do Ronaldo. Pude sentir a atmosfera, o clima e como as pessoas se engajam com aquilo. O calor e a paixão do público são especiais”, relatou Hideyuki Hata, gerente da Sony para o patrocínio à Fifa.
Além do jogo de futebol de areia, a Sony deve fazer em uma data próxima ao sorteio preliminar um evento para apresentar o plano de comunicação da marca para o Brasil até a Copa do Mundo. As iniciativas, sobretudo em termos de ativação, ainda não estão plenamente estruturadas.
O certo é que o Brasil terá uma import”ncia muito maior para o planejamento da Sony durante os próximos anos. Um dos motivos para isso é justamente o patrocínio à Copa do Mundo. Assinado em 2007, o contrato custou US$ 305 milhões à empresa de eletroeletrônicos e tem validade até o fim de 2014.
Também pesa a favor do Brasil o desempenho recente do país. Com 65% de crescimento em relação a 2009, essa foi a região em que a Sony registrou melhor desempenho no ano passado. A ascensão fez com que o mercado saltasse de 14º para oitavo entre os maiores faturamentos da companhia.
A Sony estabeleceu como meta para este ano um crescimento igualmente agressivo: 48%, em um mercado com previsão de subir apenas 21%. Em comparação com 2009, a meta da empresa é dobrar de tamanho até o fim de 2013.
“Ainda temos um longo caminho até sermos a marca número 1 no Brasil. Nossa ideia é fazer uma comunicação direta com os consumidores. Queremos trabalhar juntos, o que não é comum na indústria”, explicou Ron Tsutsui, presidente da Sony no país.
Uma das ideias da companhia é apostar na crescente Classe C. Por conta disso, a Sony apresentou nesta quarta-feira um patrocínio ao apresentador Rodrigo Faro, da TV Record. Esse também é um dos motivos de o futebol ter crescido tanto em interesse nos planos da marca.
“Nossa expectativa é que o Brasil seja o maior crescimento deste ano de novo. E pensamos nisso porque nós podemos dizer que entendemos muito mais o consumidor brasileiro. Por isso, podemos nos posicionar melhor no mercado”, completou Carlos Paschoal, gerente-geral de marketing e comunicação da Sony.