SPFC amplia franquias, mas contém expansão da SAO

Reebok se ateve às dez lojas previstas no contrato, firmado em 2009

Reebok se ateve às dez lojas previstas no contrato, firmado em 2009

Os dois modelos de lojas oficiais do São Paulo, “São Paulo Mania” e “SAO Store”, vivem momentos quase opostos no clube. Enquanto a primeira está em plena ascensão, com 18 estabelecimentos abertos até o momento e planos para encerrar 2011 com 30, a segunda possui dez pontos ativos e nenhum projeto de expansão.

A razão dessa dicotomia está na natureza dos negócios. A “São Paulo Mania” é administrada pela SPR, também gestora das redes de lojas de Corinthians e Vasco. A empresa oferece franquias pelo investimento inicial de R$ 200 mil por parte do licenciado, e a ampliação da quantidade de pontos-de-venda influencia diretamente no faturamento.

Nesse modelo, o clube não precisa fazer grandes esforços para ver o número de lojas se multiplicar. “Nós só ajudamos a divulgar no site e mandamos quem nos procura para falar com eles”, afirma Rogê David, diretor de marketing são-paulino. A primeira unidade foi inaugurada em maio deste ano, e pretende-se chegar a 60 até o fim de 2012.

A “SAO Store”, por outro lado, é gerenciada pela Reebok, fornecedora de materiais esportivos do São Paulo. Quando clube e empresa assinaram novo contrato, no fim de 2009, ficou estipulado no documento que a companhia teria de abrir dez lojas. A meta foi atingida com sucesso, mas a parceira optou por se ater ao acordado naquela época.

“O contrato com a Reebok vence no ano que vem, e cada SAO custa no mínimo R$ 1 milhão para ser aberta, então ainda não vale a pena comercialmente abrir novas lojas”, justifica David. A Reebok, pelo tempo restante de contrato, não conseguiria reaver o investimento em tempo, de acordo com o diretor de marketing da equipe tricolor.

Embora não revelem números, São Paulo e Vulcabras/Azaleia, administradora da marca Reebok no Brasil, garantem que os resultados financeiros das lojas são positivos. Os dois modelos de comércio não conflitam, pois, segundo os são-paulinos, as franquias são lojas populares, enquanto a SAO busca o consumidor “premium”.

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