Sport define estádio, e sócios decidem futuro

Clube escolheu projeto da PluriSports, auditado pela Deloitte

Clube escolheu projeto da PluriSports, auditado pela Deloitte

Por meio do Twitter, Marcela Tenório, assessora especial da presidência do Sport, tirou dúvidas de torcedores interessados em saber detalhes da construção de novo estádio até a madrugada desta quinta-feira (7). A assembleia a ser realizada às 18h na sede social do clube, responsável por definir o futuro da obra, justifica o esforço.

Os associados adimplentes do clube pernambucano terão direito a votar contra ou a favor da empreitada. Essa etapa sucede auditoria feita pela Deloitte, empresa especializada no ramo, que definiu a PluriSports como vencedora da licitação para erguer a nova arena. A outra companhia envolvida no processo era a Luso Arenas.

“Estamos fazendo esse trabalho em redes sociais para deixar tudo muito claro, explicado, para que o sócio possa ir amanhã à assembleia munido de informações”, afirma Sid Vasconcelos, diretor de marketing do Sport, defensor do novo estádio. O projeto era uma das promessas de campanha do atual presidente Gustavo Dubeux.

Em síntese, a nova arena terá 45 mil lugares e seguirá os padrões da Fifa, embora não haja qualquer possibilidade de sediar partidas da Copa do Mundo, uma vez que o Estado deve ser representado pela Arena Pernambuco, a ser construída pelo governo. A nova casa do Sport também terá outras instalações agregadas.

Além do estádio, serão dois prédios empresariais, hotel, centros de compras e de convenções e nova sede social. O custo, avaliado inicialmente em R$ 450 milhões, será bancado parcialmente pela construtora. Em contrapartida, a empresa poderá explorar propriedades da nova arena por período de 30 anos.

“Em relação ao uso da arena para shows e eventos (que não sejam de futebol), receberemos 7% nos primeiros 10 anos. Esse percentual passará a ser de 15% dos 10 aos 20 anos, e 25% dos 20 aos 30 anos”, esclarece Marcela no Twitter. A construção, diz ela, ficaria pronta 30 meses após assinatura do contrato.

Um dos pontos repetidos por funcionários do Sport é a retenção de 100% das receitas oriundas de bilheterias no clube. Torcedores temiam que a equipe fosse abrir mão da renda de partidas para que a construtora responsável aceitasse sustentar a ideia, mas Dubeux manteve essa fonte de recursos restrita ao time.

A Outplan, oficializada como parceira do clube nesta semana, não será uma das investidoras, segundo Vasconcelos. A agência, pertencente à Geo Eventos, está prospectando negócios em arenas brasileiras, nos quais bancaria parte da construção em troca do direito de explorar certas áreas, mas ainda não fechou nada nesses moldes com o Sport.

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