Stadium quer ser fabricante com mais clubes no Brasil

“Queremos ser a marca com mais clubes”, diz Felipe Estefano (à dir.)

Depois de fechar o ano passado com aumento de 38% no faturamento, a Stadium planeja ser a fornecedora de materiais esportivos com maior número de clubes apoiados nesta temporada. A estratégia foi desenhada para que a marca ganhe visibilidade em todo o país sem exigir investimento tão alto quanto seria necessário em times da elite.

“Estamos montando um projeto para pegar clubes de menor porte, mas em volume maior. Nós queremos ser a marca com mais clubes no Brasil, um posto que hoje é da Super Bolla. Vamos cruzar projetos com nossos clientes para saber em quais regiões investir”, adianta Felipe Estefano, gerente comercial e de marketing da marca.

Uma das pesquisas usadas pelo executivo para saber das condições atuais do mercado foi feita pela GSN (Global Sports Network) em junho do ano passado. O levantamento organizou os fornecedores de materiais esportivos de 301 clubes brasileiros, e a Super Bolla era a que tinha mais parceiros, 17, equivalentes a 5,6% do quadro total.

O planejamento proposto pela Stadium prevê que todas as negociações com times de futebol terminem ainda no primeiro semestre deste ano, para que haja tempo útil para desenhar, fabricar e abastecer as lojas de todo o país com os uniformes dos futuros parceiros. Na decisão de quais serão patrocinados, a divisão não será um empecilho.

A marca, pertencente ao grupo Cambuci, também detentor da Penalty, foi constituída para explorar faixas socio-econômicas mais baixas, com produtos que explorem melhor a relação entre custo e benefício. Um dos investimentos mais recentes feitos para ganhar visibilidade foi acertar patrocínio a Rivaldo, atualmente no Kabuscorp da Angola.

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