As duas marcas produzem bolas para uma grande lista de modalidades, mas focam o restante de suas coleções em um grupo chamado “futsports”, categoria que inclui esportes jogados com os pés, como futebol, futsal, futevôlei e futebol de areia. Ainda assim, Penalty e Stadium nem pensam em brigar pelo mesmo espaço. As duas empresas de material esportivo integram o grupo Cambuci, possuem propostas similares de linhas e se diferenciarão, basicamente, pelo preço e pela presença do pentacampeão Rivaldo.
O camisa 10 do São Paulo foi apresentado na última segunda-feira como o novo embaixador da Stadium em “mbito nacional. Ele usará produtos da marca, dará consultoria ao desenvolvimento de novas coleções e terá uma linha com sua assinatura.
Além do endosso de Rivaldo, a Stadium aposta no preço para se diferenciar da Penalty. Seus produtos têm perfil mais popular, focados em consumidores das classes C, D e E. “Nossa meta é crescer 50% ao ano até 2014, ano em que pretendemos responder por 30% do faturamento do grupo Cambuci”, disse Felipe Estefano, gerente comercial e de marketing da marca.
A perspectiva de crescimento que o executivo tem para a Stadium pode parecer ousada em um primeiro momento, mas ele considera até inflar esses números. Isso depende, evidentemente, da resposta que o público der ao incremento de comunicação que a marca fará a partir da contratação de Rivaldo.
“Nós temos um foco parecido com a Penalty, mas falamos para um público diferente. O preço define muito a questão, mas as marcas também têm conceitos diferentes. Acho que podemos atingir um faturamento até maior do que o da Penalty até 2014”, completou Estefano.
O projeto de comunicação da Stadium para esse período ainda não está definido porque a empresa atualmente seleciona agências. A única certeza é que a marca não investirá em mídia de grande porte, fugirá da TV e priorizará ações em ambiente virtual.
A Stadium também fará um investimento contundente em distribuição. Atualmente, a marca trabalha principalmente com representantes, grupo que subiu de cinco para 30. Para o futuro, a rede considera alternativas como venda de porta a porta e até a criação de lojas próprias em comunidades.