Start-up mira banco de dado de atletas para patrocinadores

Juntar o maior número possível de atletas para apresentá-los a pessoas e empresas que queiram patrociná-los é um dos principais objetivos de uma start-up que surgiu há três semanas, na Paraíba. Chamada de “Atletas Brasil”, a empresa já conseguiu o cadastro de 106 nomes.

O projeto, que ganhou apoio do Sebrae, surgiu da ideia de um jornalista esportivo, Fábio Mello, e uma atleta de handebol de areia, Simone Donata. “Eu via a dificuldade dos atletas e me dava aquela angústia. E a Simone sente a dor na pele”, comentou Fábio à Máquina do Esporte.

Um site foi criado para amenizar duas dificuldades encontradas pelos atletas. Os empresários realizaram uma pesquisa com mais de cem esportistas e identificaram duas necessidades latentes. A primeira, com mais de 90% das respostas, envolvia patrocínio. Mesmo atletas de ponta estão longe de ter facilidade para fechar acordos. A segunda questão envolve comunicação, como se mostrar ao público e aos potenciais parceiros.

Para resolver isso, cada atleta pode fazer a própria página gratuitamente. Quem entra nos perfis tem três opções de patrociná-los. A primeira é uma simples doação direta. A segunda é por meio de uma loja no site, que terá uma série de produtos. O consumidor compra e escolhe qual atleta receberá o “royalty” da venda. A terceira está diretamente relacionada a empresas. A ideia do grupo é apoiar interessados com consultoria sobre Lei de Incentivo ao esporte e sobre as possibilidades envolvendo marketing esportivo.

Fábio prefere não abrir as previsões de retorno, mas espera ter grande apelo neste período olímpico. Para recuperar o investimento, aposta em porcentagens nas doações, nas vendas das lojas e nas consultorias. “Hoje, só mil empresas usam a Lei de Incentivo, mas existem milhões no Brasil. Muitas delas nem sabem dessa possibilidade”, ponderou sobre o mercado esportivo brasileiro.     

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