Suíça autoriza extradição de dirigente preso durante Congresso da Fifa

José Maria Marin, um dos dirigente detidos na Suíça

A Suíça autorizou a extradição de um dos dirigentes detidos no país durante Congresso da Fifa, em maio. Entre os cartolas detidos está o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF. O nome do preso não foi divulgado pelas autoridades policiais.

Segundo a polícia da Suíça, o detido embarcou na quarta-feira (dia 15) acompanhado de três policiais norte-americanos que o escoltaram até Nova York. O Escritório Federal de Justiça informou que o detido pediu que seu nome não seja divulgado.

Além de Marin, foram presos na Suíça o uruguaio Eugenio Figueredo (vice-presidente da Conmebol), Eduardo Li (presidente da federação costa-riquense), Julio Rocha (ex-presidente da federação da Nicarágua), Rafael Esquivel (presidente da federação da Venezuela), Costas Takkas (ex-secretário-geral da federação de Ilhas Cayman) e Jeffrey Webb (presidente da Concacaf).

Para evitar conluio, os seis presos estão detidos em locais distintos. Todos estão em Zurique desde o final de maio. O grupo iria participar do Congresso da Fifa, que reelegeu Joseph Blatter à presidência da entidade.

Um promotor de Nova York acusa esse membro da Fifa extraditado de ter recebido subornos milionários entregues por agências de marketing em troca de direitos de comercialização de eventos de futebol como campeonatos regionais e continentais da América do Norte e do Sul.

O pedido de extradição dos dirigentes foi feito pela Justiça dos EUA no último dia 1º de julho. Se a extradição for aprovada pelo Escritório Federal de Justiça da Suíça, os afetados poderão apelar ao Tribunal Penal Federal e depois ao Tribunal Federal do país. O trâmite pode durar até seis meses. 

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