A economia dos Estados Unidos está alvoroçada. No próximo domingo, em Dallas, Pittsburgh Steelers e Green Bay Packers disputarão o Super Bowl, decisão da liga profissional de futebol americano (NFL). Isso influencia segmentos diretamente ligados ao evento, como a alimentação, mas vai gerar repercussão até na indústria têxtil promocional.
Em Pittsburgh, fabricantes de camisetas contrataram funcionários especificamente para esse período do ano e estabeleceram turnos de até 36 horas em suas estamparias. De acordo com o Instituto Especializado em Publicidade (ASI, na sigla em inglês), ao menos 30 mil peças devem ser feitas com imagens impressas a partir de fotografias das telas de televisores.
A projeção da NFL é que duas mil jaquetas oficiais do Super Bowl sejam comercializadas imediatamente após o jogo. Esses produtos são oficiais da liga, confeccionados pela Reebok.
“É algo grandioso para a nossa indústria”, resumiu Joe Durand, vice-presidente da Larlu, confecção que integra a ASI, em entrevista ao “Cypress Times”.
A Larlu tem direitos de licenciamento de toalhas dos Steelers há 14 anos. Recentemente, fechou também com os Packers. Segundo a ASI, a venda de produtos promocionais nos Estados Unidos gerou US$ 17 bilhões em todo o ano passado.