O Super Bowl LII, disputado no último domingo (4) em Minnesota, faturou 414 milhões de dólares apenas com anúncios publicitários. No total, o tempo dedicado às propagandas foi de 49 minutos e 35 segundos, cerca de 22% de toda a transmissão (sem contar pré e pós-jogo), o que transformou o período no terceiro mais longo da história da NFL, segundo a empresa de pesquisa de mercado Kantar Media.
O número alcançado em 2018 só não é recorde porque não supera o faturamento de 419 milhões de dólares do ano passado, quando o New England Patriots bateu o Atlanta Falcons. Na ocasião, o Patriots foi responsável pela maior virada da história do Super Bowl. Para isso, precisou contar com a prorrogação, o que aumentou o tempo de transmissão do jogo na televisão e, consequentemente, o faturamento com publicidade.
De acordo com a Kantar Media, houve apenas quatro novos patrocinadores no Super Bowl deste ano, e 40% das empresas que compraram anúncios no ano passado não retornaram. Entre os anunciantes que se fizeram presentes, a liderança ficou com Anheuser-Busch InBev e Fiat Chrysler, que utilizaram quatro minutos cada uma. Em seguida, com três minutos, ficou a Toyota. A Amazon, com dois minutos e meio, veio na sequência.
Para a NBC, a transmissão foi lucrativa, com a venda dos espaços comerciais a 5 milhões de dólares por 30 segundos, apesar de que havia a expectativa de que esse número chegasse a 6 milhões de dólares, o que não se confirmou. Se forem somados aos 414 milhões de dólares os comerciais pré e pós-jogo, especula-se que o valor ultrapasse os 500 milhões de dólares.
Para se ter uma ideia, os 5 milhões de dólares são o dobro do que as emissoras cobraram há uma década. No entanto, com a audiência do Super Bowl caindo a cada ano (a audiência de 2018 foi a menor desde 2009 nos Estados Unidos), é possível que a CBS, detentora dos direitos da edição LIII, tenha que reduzir os valores cobrados para a transmissão de 2019.