Publicidade de Super Bowl gera elogios e polêmica

Contando com o intervalo comercial mais caro da TV dos Estados Unidos, o Super Bowl promete gerar elogios e críticas em relação às campanhas publicitárias que serão veiculadas pela NBC no domingo, quando acontece a transmissão da final da liga de futebol americano.

O maior ponto polêmico está no uso da figura das mulheres na propaganda. Está programado um filme da campanha “No More”, contra a violência doméstica. No entanto, outro comercial, da rede de fast food Carl’s foi acusado de sexista.

A entrada da NFL na campanha contra a violência doméstica é sintomática. A direção da liga foi considerada conivente ao demorar para punir Ray Rice, running back do Baltimore Ravens, que deu um soco em Janay Palmer, sua então noiva (os dois acabaram se casando). O jogador foi banido da liga, mas só após o vídeo com a agressão ser vazado.

Como forma de melhorar a imagem da NFL, nesta temporada, alguns astros do futebol americano aderiram à campanha “No More”, que foi veiculada nos intervalos comerciais dos jogos da liga. A nova peça mostra uma casa destruída após uma briga com o som de uma gravação verdadeira feita para o 911, o telefone de emergência nos Estados Unidos. No telefonema, a mulher pede uma pizza, mas aos poucos fica claro ao atendente que ela está pedindo na verdade ajuda.

Mas o Super Bowl também trará polêmica com os grupos feministas. Tudo graças ao filme publicitário “Tudo Natural”, da Carl’s, que mostra a modelo Charlotte Mckinney seminua passeando pela rua e dizendo que gosta de tudo natural. O filme cobre o bumbum da modelo com tomates, e os seios com melões. No final, a mensagem é que os hambúrgueres da rede de restaurantes não contêm antibióticos, hormônios e anabolizantes. 

Veja abaixo as campanhas.

 

 

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