A TAM definiu qual linha seguirá no esporte, pelo menos em curto prazo. Com o patrocínio à NBA Global Games, no Rio de Janeiro, a empresa explicita sua necessidade: quer investimentos que possibilitem relacionamento direto com os clientes.
O evento de basquete americano no Brasil representa o que a empresa busca. Ela poderá vender pacotes exclusivos e convidará 150 clientes VIP para assistir à partida. O foco será o programa de fidelidade da companhia aérea. Antes, a empresa aposta na venda de pacotes para o US Open; clientes do cartão Black, o mais nobre, terão um serviço exclusivo para o torneio.
À Máquina do Esporte, o diretor de marketing da TAM, Eduardo Costa, mostrou-se confiante na linha adotada. “Nós ficamos praticamente dois anos longe do esporte, então estamos felizes com esse retorno. Mas vamos buscar relevância; só estampar a marca não nos interessa”, comentou.
A ressalva é importante porque há poucos anos a empresa pensava diferente. Com o patrocínio à seleção brasileira, por exemplo, o objetivo era o fortalecimento da marca TAM. Hoje, o foco estará principalmente em eventos, deixando praticamente de fora, portanto, confederações e clubes, estratégia que já teve início no torneio de tênis Rio Open, neste ano.
Para seguir nessa linha, a empresa aposta em bons eventos no Brasil, em um mercado ainda bastante focado em exposição de patrocinadores. Para isso, acredita na maturação do segmento esportivo e nas novas estruturas. “As novas arenas são uma possibilidade”, admite Costa.