O Banco do Brasil está próximo de anunciar Neymar como seu novo garoto-propaganda. A base financeira e os direitos de exploração de imagem já estão acertados, mas o acordo não foi divulgado porque a cúpula do jogador e a instituição financeira ainda não chegaram a um consenso sobre o tempo do contrato.
A prioridade do jogador é por contratos longos de patrocínio, de preferência até 2014, data da Copa do Mundo realizada no Brasil. No caso do Banco do Brasil, a possibilidade estudada é de um acordo para até o fim de 2012, mas a empresa ainda não aceitou essas condições.
Apesar desse impasse, a cúpula que gerencia a carreira do jogador está otimista e acredita que o acordo deva ser anunciado oficialmente nas próximas semanas.
Para evitar um desgaste na imagem e na própria agenda do jogador, o acordo deverá ser um dos últimos assinados por Neymar. Atualmente, o atacante da seleção brasileira e do Santos recebe aportes de Nike, Panasonic, Red Bull, Tenys Pé, Ambev, Lupo e Ministério do Turismo.
A ideia é fechar o jogador com essas marcas, além do Banco do Brasil, e só assinar novos acordos para fazer substituições quando os contratos vigentes se encerrarem. Esse é o espaço para uma última marca se associar ao jogador. Com o término do patrocínio da Nextel, um novo suporte deve entrar no lugar da empresa.
A Oi esteve perto de ser a substituta da Nextel, mas o aumento dos valores pedido pela cúpula de Neymar afastou a empresa. O jogador ainda trabalha com a possibilidade de fechar com alguma marca de telefonia móvel, mas, no momento, não há nenhuma negociação avançada.
Com Neymar, o Banco do Brasil reforçaria o seu posicionamento no esporte. No país, a instituição financeira é a marca mais associada ao segmento, segundo levantamento da Sport Track realizado entre 2007 e 2009. Apesar de manter suportes em diversas modalidades, com destaque para o vôlei, a empresa ainda não atua com o futebol.