Tênis se consolida e vira palco para disputa de teles

No próximo mês de fevereiro, o Rio Open de tênis verá uma situação pouco comum no esporte brasileiro, à exceção do futebol. Duas empresas de um mesmo segmento duelando para ter exposição no evento.

Apresentado pela Claro, o Rio Open tem em Rafael Nadal seu grande atrativo. O tenista espanhol é a grande estrela do circuito e, também, a grande esperança da Vivo para brecar um pouco o sucesso da concorrente no patrocínio ao torneio.

Nadal, em ação durante o Rio Open de 2014

A presença de Nadal no país fará com que a Vivo consiga ativar o patrocínio recém-firmado pelo Grupo Telefónica com o tenista. De acordo com Cristina Duclos, diretora de imagem e comunicação da Vivo, algumas ações deverão ser feitas com o tenista na semana em que ele estiver no país. Todas, logicamente, no seu período de folga.

“Ainda estamos desenhando as ações que serão feitas, mas devemos fazer algumas coisas com ele, aproveitando o fato de o Nadal vir para o país”, disse.

A disputa também extrapolará o universo da competição. Para ativar o patrocínio a Nadal, a Vivo comprou o pacote de transmissão do tênis do Sportv. Assim, estará nos comerciais do Rio Open com a propaganda envolvendo o tenista espanhol.

Já a Claro deverá apostar no relacionamento com os clientes via patrocínio ao Rio Open. A empresa, que apoia também o Rio-2016 e Neymar, já fez uma ação inicial, que foi a pré-venda de ingressos só para clientes.

Leia mais:
Vivo foge de estratégia e convoca Nadal em propaganda
Vivo renova até 2023 com CBF e acirra disputa de teles
Com Ronaldo, Claro atropelou concorrência no Twitter

No ano passado, a Claro usou o Rio Open para ativar o segmento de televisão. Agora, com a presença da Vivo no esporte, a preferência foi pela telefonia.

A briga pelo tênis é novidade no segmento das teles. A Vivo decidiu fazer o esporte a plataforma de investimento no esporte ao lado do futebol.

“Com o futebol, falamos com todo tipo de público. Já o tênis é voltado para um público mais seleto, um cliente geralmente do pós-pago”, disse Duclos.

Sair da versão mobile