Os insucessos do departamento de marketing do Palmeiras estão incomodando Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras. Apesar de não prever nenhuma demissão, o mandatário da equipe alviverde pretende efetuar determinadas alterações, ainda não definidas por completo, no intuito de “reestruturar” e “profissionalizar” essa área no clube.
“Nós precisamos profissionalizar. A administração sempre tem metas, e quando a meta não é cumprida como deveria ser algo tem de mudar. Não é que esteja ruim. O Palmeiras está tranquilo agora, encontrou um caminho, e os patrocinadores vão entender que somos um time sério, mas temos que estruturar melhor”, explica Tirone.
O principal problema do marketing palmeirense atualmente é a renovação de patrocínios, sobretudo a cota máster, atualmente preenchida pela Fiat. A montadora italiana já avisou a cúpula da equipe paulista que não tem interesse em estender o acordo, conforme antecipou a Máquina do Esporte, e ainda não há substituto em vista.
O departamento ainda possui problemas estruturais, existentes em função do formato que Tirone adotou para montá-lo. Dos três diretores de marketing nomeados, apenas Rubeis Reis, incumbido de coordenar a área, segue ativo. Bruno Frizzo se afastou após desentendimentos com os colegas, e Marco Polo Del Nero Filho pouco aparece.
Uma das alternativas consideradas por Tirone é a chegada de uma agência para gerir todo o marketing, mas as propostas feitas até o momento não agradaram o presidente palmeirense. “Desde o começo do ano ouço propostas que não me interessaram, mas estamos sempre abertos”, afirma. Hoje, não há nenhum projeto em análise.
Os resultados do departamento atual não são ínfimos apenas considerando negociações de patrocínio, que ainda envolvem a emperrada extensão do contrato com a Unimed. A rede de franquias, a ser administrada pela Meltex, ainda não foi aprovada pela Adidas. A WebTV ainda não saiu do papel, bem como o Avanti, sócio-torcedor.
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