O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020 anunciou uma redução drástica nos gastos com o megaevento a pouco mais de mil dias do início das competições.
Outra iniciativa foi a criação conjunta, entre comitê, Prefeitura de Tóquio e governo japonês, de um conselho de gestão de projetos de colaboração que irá revisar periodicamente a preparação dos Jogos Olímpicos. O objetivo do novo órgão é controlar gastos, reduzir custos e otimizar recursos.
O novo plano de gastos é de € 11,564 bilhões (R$ 41,88 bilhões), dos quais € 5,02 bilhões (R$ 18,18 bilhões) serão bancados pela prefeitura da cidade e € 1,255 bilhão (R$ 4,55 bilhões) ficarão sob responsabilidade do governo federal.
O resto da conta será financiado por outras fontes de receitas, que não foram especificadas pelo comitê. Inicialmente, os organizadores iriam pagar todas as despesas, mas agora terão que dividir a conta com o setor público.
A partir desse acordo, os dirigentes irão publicar um novo orçamento no final do ano. Em dezembro, o comitê havia anunciado gastos entre € 12,926 bilhões e € 14,542 bilhões (R$ 46,812 bilhões a R$ 52,665 bilhões). O valor representou uma forte queda em relação às previsões iniciais de € 24,236 bilhões (R$ 87,773 bilhões).
Com o novo planejamento, Tóquio 2020 pretende reduzir mais de 52% dos gastos estimados inicialmente.
A maior parte das despesas, uma parcela de € 6,992 bilhões (R$ 25,322 bilhões) será destinada a obras de preparação da sede. Parte desse montante, (€ 2,868 bilhões ou R$ 10,386 bilhões), vai ser utilizada na construção de instalações esportivas fixas. O resto representa o pagamento de complexos esportivos temporários, infraestrutura tecnológica, aluguel de espaços e gastos com energia.