A ampliação da capacidade das quadras do Flushing Meadows para o US Open tem ligação direta com a principal fonte de receita da USTA com o torneio. A venda de ingressos para a competição gera cerca de US$ 105 milhões dos US$ 253 milhões que a entidade fatura com o US Open.
Mercado que preza acima de tudo a relação com o consumidor, os Estados Unidos costumam tirar, do torcedor, a maior parte do bolo de receitas com um evento. Com patrocínios, o US Open gera cerca de US$ 80 milhões, enquanto a venda de direitos de transmissão é responsável por cerca de US$ 70 milhões do montante arrecadado no torneio.
Nas receitas da USTA, o US Open tem um peso enorme. E arriscado, segundo a auditoria independente BDO, que cuida do balanço financeiro da entidade. O torneio de tênis responde por 75% de toda a arrecadação da USTA ao longo do ano.
Ao ampliar a capacidade de público e gerar mais receita, a entidade segue tentando aproveitar ao máximo sua principal fonte de receita. O maior problema é o que poderia ser dela no caso de o US Open passar por uma grave crise. Algo que é improvável, já que o torneio tem mais de cem anos de história.