Turfe ?espera? empresas com GP Latino

Um dos esportes mais tradicionais do país enfrenta dificuldades crônicas para captar patrocinadores, mas consegue, no auge dos problemas, trazer um campeonato internacional de peso para o Brasil pela primeira vez em 18 anos. Neste cenário, o turfe paulistano quer que o GP Latino-Americano, que distribuirá US$ 250 mil (R$ 610 mil), sirva de ?outdoor? para a modalidade. A aposta declarada é no quase ineditismo do evento. Pela dificuldade e pelo alto custo no transporte, a vinda de cavalos estrangeiros para o Brasil é considerada rara. Também por esse motivo, o GP Latino-Americano não é disputado em território nacional desde 1991. ?Esse é um torneio de integração para a Associação Latino-Americana de Jóqueis Clube, e agora ela está adotando um rodízio. É um evento de grande porte, porque tem um prêmio muito acima dos nossos padrões e cavalos argentinos, chilenos e peruanos?, disse Ciro Fiuza, gerente de comunicação do Jóquei Clube de São Paulo, local onde o páreo será disputado. Sem nenhum patrocinador, o GP garante o valor elevado ao conjunto campeão graças à anuidade paga pelas filiadas à entidade, que varia em torno de US$ 20 mil (R$ 48,8 mil) por ano. Se conseguir o sucesso esperado, a organização vai começar a sonhar com um aporte privado para o GP São Paulo, principal prova do calendário paulistano que acontece ainda no primeiro semestre. ?Hoje nós não temos nenhum parceiro. No ano passado nós tivemos a Globo como braço de mídia, o que para a gente já foi muito bom. Até existe um interesse do setor no turfe, então vamos ver o que podemos conseguir?, disse Ciro Fiuza.

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