Turkish Airlines fecha patrocínio à Euro 2016

A Uefa anunciou nesta quinta-feira (10) a Turkish Airlines como nova patrocinadora da Eurocopa de 2016, na França. A companhia terá exclusividade na categoria aviação, que pela primeira vez figura no planejamento comercial do torneio de seleções da Europa. Os valores do contrato não foram divulgados.

“Como companhia aérea líder na Europa, a Turkish será capaz de tirar proveito do novo programa comercial da Eurocopa”, disse Guy-Laurent Epstein, diretor de marketing da Uefa Events, sobre a aquisição inédita dos direitos globais por uma empresa de aviação.

O contrato permitirá à empresa lançar ofertas específicas aos torcedores que queiram ir à França para acompanhar as partidas, assim como fretar os aviões que serão utilizados pelas equipes participantes. A cláusula de exclusividade ainda deve gerar polêmica. Pelo contrato assinado entre Uefa e Turkish, a Espanha, por exemplo, não poderá voar ao destino da competição com a Iberia, uma de suas patrocinadoras.

“A associação com a Euro é a oportunidade perfeita para celebrar o melhor no futebol europeu com torcedores de todo o mundo”, afirmou Ilker Ayci, presidente da Turkish Airlines, destacando que a companhia opera em 22 dos 24 países participantes do campeonato, além de seis destinos dentro do mercado francês.

Além da Eurocopa de 2016, a empresa é patrocinadora da Euroliga, da Europen Rugby Champions Cup, além do Hannover 96 e Galatasaray no futebol.

O acordo foi fechado com a intermediação da agência CAA Eleven, que já levou nove patrocinadores à Euro e tem como meta chegar a dez empresas atreladas ao torneio, principalmente se forem do setor financeiro ou eletrônico. Além da Turkish Airlines, o evento terá Adidas, Carlsberg, Continental, Coca-Cola, McDonald’s, Hyudai-Kia, Orange e Socar como patrocinadores.

O orçamento da candidatura francesa é de 1,7 bilhão, sendo que boa parte foi destinada à reforma dos estádios utilizados na Copa do Mundo de 1998. Uma das chaves para que o projeto da França ganhasse a corrida sobre Itália ou Turquia foi o compromisso de que apenas 39% do dinheiro viesse do setor público.

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