Twitter ou Facebook? Copa do Mundo distingue natureza de cada rede social

Entender como se comporta o consumidor em redes sociais é fundamental para qualquer empresa que se disponha a interagir com ele. E a Copa nos fez um favor muito grande ao distinguir claramente quem é o usuário do Twitter e quem é o do Facebook.

No Facebook, o evento mais falado foi a final, com 280 interações de 88 milhões de pessoas. Isso inclui posts, likes e comentários. Os EUA foram mais participativos, com 10,5 milhões de indivíduos, seguidos por Brasil, com 10 milhões. Lembrando: a rede tem 1,3 bilhão de usuários.

Já no Twitter a decisão foi a segunda mais comentada. A vitória da Alemanha sobre o Brasil por 7 a 1, sim, gerou mais interações, com 35,6 milhões de tuítes contra 32,1 milhões. Foi o evento esportivo mais tuitado da história da rede que tem 255 milhões de usuários.

Por que a final rendeu mais no Facebook e a semifinal no Twitter? Por causa da natureza das partidas. A goleada alemã foi inesperada, dramática, até ridícula. É disso que o tuiteiro gosta. Já a decisão foi parada, sem gols, mas era histórica. Assim como um casamento, quando não há muito o que se falar, mas todo mundo quer dizer algo para marcar presença.

No Twitter se fala de fatos surpreendentes e inesperados. No Facebook, as pessoas gostam de falar dos sentimentos delas em relação a eventos ímpares. Em tempo: esta é uma leitura recorrente nas redes sociais. Não a inventei agora. Mas a Copa a deixou cristalina.

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