Na última segunda-feira, o Manchester City e o Paris Saint-Germain foram avisados pela Uefa de que as suas contas serão rigorosamente verificadas pela entidade, que determinará se os clubes quebraram ou não as regras do Fair-Play Financeiro, quando assinaram os seus contratos de patrocínio.
De acordo com a Uefa, os clubes não podem recorrer a essa forma de receita para que as suas contas apresentem um saldo equilibrado, a menos que consigam provar que os patrocínios apresentam um valor justo de mercado.
O City assinou um contrato pelo naming rights do seu estádio e um patrocínio de camisa de dez anos com a companhia aérea Etihad, sediada em Abu Dhabi, região proveniente da família real que também é dona do clube. Já o PSG, que pertence a investidores do Catar, assinou um contrato de cinco anos com a Fly Emirates, companhia aérea do mesmo país.
Estes contratos de patrocínio estão sob suspeita de ser um meio de contornar os princípios do Fair-Play Financeiro.