Um ano após atentado, Estados Unidos retomam Maratona de Boston

Um exato ano após o atendado que matou três pessoas e deixou outras 264 feridas, Joe Biden, vice-presidente dos Estados Unidos, garantiu que a Maratona de Boston será realizada neste ano. Em uma cerimônia na qual estiveram presentes centenas de pessoas para prestar um tributo às vítimas das explosões, o político afirmou que o país não irá “se render ao medo criado por terroristas”. “A América nunca, nunca vai se render”, disse Biden. A edição deste ano será realizada em 21 de abril.

A maratona vai ser expandida e vai contar com 36 mil corredores neste ano, 9 mil a mais do que no ano passado. A segurança será mais rígida, principalmente perto da chegada, de acordo com a polícia da cidade. Mais de 100 câmeras foram instaladas em trechos da prova, com 50 pontos de observação, para monitorar a multidão que vai assistir à corrida. O tráfego de veículos será proibido, e o estacionamento de automóveis será restrito em várias ruas de Boston no dia do evento. Martin Walsh, prefeito, afirmou que a corrida acontecerá como em qualquer ano, mas que cidadãos e turistas podem esperar por mais policiamento.

Foi criada uma campanha para recuperar o moral dos habitantes da cidade, chamada “Boston Strong”. Ela surgiu quando no ano passado, uma semana depois das explosões, num jogo entre Boston Red Sox e Kansas City Royals, o jogador de beisebol David Ortiz gritou “This is our fucking city” (“esta é a p…. da nossa cidade”, na tradução mais próxima). A campanha surgiu em seguida para levantar dinheiro e trabalho voluntário de moradores de Boston. Depois, foi parar em bonés, camisetas, placas e ganhou repercussão global.

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