A Umbro tem avançado no futebol brasileiro. Na quarta-feira, a marca inglesa anunciou um contrato com o Bahia até o fim de 2018. Essa estratégia tem sido ajudada pelo momento financeiro delicado vivido pela Penalty, marca do Grupo Cambuci, que tem tido dificuldade em manter suas equipes.
No Ceará, Topper será a marca substituta da Penalty
No Bahia, não será a primeira vez que a Umbro substituirá a Penalty. O mesmo movimento já aconteceu no Cruzeiro e, um ano antes, no Vasco. O Santa Cruz, que rompeu com a empresa brasileira, ainda não fechou com um novo fornecedor, mas, publicamente, já dispensou a Dryworld, e os jogadores chegaram a usar um casaco da concorrente inglesa.
Procurado pela Máquina do Esporte, o diretor de mercado do Bahia, Jorge Avancini, garantiu que não houve atrasos da Penalty, nem financeiro e nem de material esportivo. “A Umbro apareceu como uma oportunidade de negócio. A Penalty entendeu e não se opôs ao negócio”, contou.
A boa relação entre Bahia e Penalty foi exemplificada com a manutenção da marca antes da estreia da Umbro. A empresa inglesa fará a estreia apenas no segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro. Até lá, o Grupo Cambuci permanece como parceiro do time, mesmo sem contrato. É o que acontece hoje com o Santa Cruz.
As ativações previstas para o lançamento do novo uniforme do Bahia ainda não foram definidas, mas a marca já deu mostras de quem deverá estar em evidência: o atacante Hernane. No anúncio do acordo, a empresa afirmou “a gente brocou”, em referência ao apelido do atleta. A marca também exaltou o fato de ter reatado a parceria de 1989, quando a Umbro foi fornecedora do time de Salvador. Foi o último ano que a equipe disputou uma Libertadores.
A empresa afirmou que, além das camisas, o Bahia terá “uma ampla linha de produtos e acessórios”.