Umbro lança exposição e acelera mudança

A Umbro lançou na noite da última segunda-feira, em São Paulo, uma exposição com sua nova linha de camisas. As peças representam os sete países que já conquistaram a Copa do Mundo de futebol, foram desenhadas por artistas dessas regiões e ratificam a aceleração de um processo de mudança desenvolvido pela companhia. O projeto da Umbro busca rejuvenescer a marca, tem sido trabalhado desde que a empresa foi adquirida pela Nike e se tornou mais intenso entre o fim do ano passado e o começo de 2010. A ideia central da companhia é atrelar produtos de futebol a conceitos voltados à arte. ?Queremos estar nos lugares tradicionais, mas de uma maneira diferente. Essa ideia de trazer artistas, por exemplo, foi uma forma de dar uma cara nova. A Umbro vai comunicar muito isso. Queremos buscar a arte, a cultura, essa coisa moderna, que é uma palavra um pouco abrangente, mas diz o que nós buscamos. Vamos aos locais em que o futebol possa encontrar a modernidade?, afirmou Sylvio Teixeira, diretor-geral da Umbro no Brasil. O lançamento da exposição sintetiza o discurso de reposicionamento da Umbro. A nova linha de camisas da marca também conta com uma campanha internacional protagonizada por esposas ou namoradas de jogadores ? no caso do Brasil, a escolhida foi Suzana Werner, casada com o goleiro Júlio César. A arte também será o mote da principal ação que a Umbro vislumbra para o mercado brasileiro no período da Copa do Mundo. A empresa desenvolverá um concurso entre os dias 7 de junho e 11 de julho para que internautas redesenhem o escudo da seleção nacional. ?Queremos fazer muita coisa com essa cara, com uso da internet e das mídias sociais. Esse ambiente casa com o que queremos para a marca?, afirmou Teixeira. A aposta também se justifica pela intensa luta por espaço na mídia convencional durante a Copa do Mundo, período em que a comunicação da Umbro deve se limitar a ações pontuais. Depois de uma temporada de estagnação em função da crise financeira internacional, a Umbro tem meta de crescer 20% no mercado brasileiro em 2010. No primeiro trimestre, a marca obteve incremento equivalente ao dobro desse número.

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