O ano de 2018 não tem sido fácil para a Under Armour. A companhia americana fechou os nove primeiros meses do ano com perdas que alcançam os US$ 50,5 milhões. Assim como no meio do ano, quando já demonstrava perdas, a fabricante “culpa” o plano de reestruturação aplicado para corrigir tendências negativas, que foi maior do que o esperado.
No entanto, as notícias não são apenas ruins. Apesar do déficit nos números finais, a marca vendeu mais de janeiro a setembro de 2018 do que no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram mais de US$ 3,8 milhões, 5,1% a mais.
Com relação ao aumento do número de vendas, o que mais chama atenção é o crescimento na região que compreende Europa, Oriente Médio e África. Nessa área, o faturamento chegou a US$ 410 milhões, 22,6% a mais do que nos nove primeiros meses de 2017. As regiões da Ásia-Pacífico e da América Latina também foram considerados bastante positivos. Em contrapartida, “em casa”, ou seja, na América do Norte, as vendas caíram 0,3%, alcançando “apenas” US$ 2,7 bilhões.
O carro-chefe da marca segue sendo o vestuário, que teve um aumento de 6,7% nas vendas. Os calçados também foram bem, com um crescimento de 4,6%, enquanto os acessórios fizeram o caminho inverso e caíram 6,2%.
“Continuamos muito focados em nossa marca, nos conectando ainda mais profundamente com nossos consumidores e oferecendo produtos inovadores e experiências de primeira classe para a indústria”, afirmou Kevin Plank, presidente e CEO da marca americana.
Com os dados obtidos ao final do terceiro trimestre, a Under Armour revisou suas previsões para este ano fiscal, uma vez que já leva em conta uma queda nos negócios nacionais de cerca de 4%. A fabricante imagina que as vendas internacionais deverão crescer 25%, o que poderá fazer com que a empresa alcance um crescimento anual em torno de 5%.