A Under Armour decidiu revolucionar seu e-commerce. Para isso, criou um serviço de assinatura gratuito, o “ArmourBox”. Nele, o consumidor pode comprar um produto, experimentá-lo e, caso não queira ficar por algum motivo, devolvê-lo. Tudo de forma on-line.
A ideia da marca norte-americana é, dessa forma, expandir sua oferta digital e vender cada vez mais de forma direta ao consumidor. O sistema de assinatura conta com um estilista que escolhe entre quatro e seis estilos para cada pacote de produtos com base no perfil pessoal de cada cliente. Assim, a cada 30, 60 ou 90 dias, o consumidor recebe em sua casa uma caixa com roupas, calçados e equipamentos esportivos.
A partir daí, é com o cliente. Ele pode experimentar cada produto e comprar aqueles que achar interessante. Já aqueles que considerar desnecessários ou mesmo não gostar, poderá devolver sem nenhum custo. Para incentivar os consumidores a ficar com todos os produtos da caixa, a Under Armour está oferecendo um desconto de 20% em toda a “ArmourBox”.
A inovação no e-commerce segue uma série de novidades que a empresa norte-americana vem mostrando ao longo do ano. No início do mês, a Under Armour revelou a inauguração da sua primeira flagship na Europa. A cidade escolhida foi Amsterdã, capital da Holanda, onde a empresa estabeleceu sua sede europeia em 2016.
Pouco antes, a marca já havia divulgado a criação de um centro de inovação e pesquisa especializado em design e desenvolvimento de calçados esportivos em Portland, no estado do Oregon, nos Estados Unidos. A cidade fica a pouco mais de dez quilômetros de Beaverton, sede mundial da Nike há mais de 40 anos.
O novo espaço, chamado de UA PDX, ocupará um terreno de 6.500 metros quadrados, e é tido como uma espécie de provocação à sua principal concorrente dentro dos Estados Unidos por conta da proximidade.
A Under Armour encerrou o ano passado com um lucro de 232,5 milhões de dólares, 11,7% a mais do que no ano anterior. As vendas da marca em 2016 cresceram 28,5% e chegaram a 3,9 bilhões de dólares.
Em 2017, a tendência é que os números sejam ainda melhores. Isso porque a empresa cresceu 7,7% em volume de vendas no primeiro semestre, alcançando 2,2 bilhões de dólares.