Unilever negocia com CBV para ter Gol no uniforme

O time campeão da Superliga Feminina, o Unilever, pode ganhar uma nova marca em seu uniforme para a próxima temporada. Atualmente, o clube usa o logotipo do grupo e da fornecedora de material, a Olympikus. A mudança na exposição acontece apenas com produtos da Unilever, caso do Rexona ou da Dove. Para a temporada 2011/2012, a Gol pode aparecer.

A companhia aérea possui um acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei desde o fim de 2009. Pelo contrato, a empresa venderia à CBV 18 passagens aéreas por equipe a cada rodada da Superliga. A entidade revenderia os tíquetes para os clubes, com desconto fornecido pela Gol, que paga a taxa de R$ 10 mil de cada time para participar da temporada.

Apesar do patrocínio da empresa à competição, nenhuma equipe é forçada a usar os benefícios cedidos pela companhia aérea. Quem o faz, no entanto, tem que negociar diretamente com a empresa porque ela exige exposição no uniforme dos beneficiados.

O Unilever era uma das equipes que não usava o benefício e, assim, mantinha o seu uniforme com destaque para o próprio grupo. Para a temporada seguinte, o cenário pode ser diferente. A cúpula do clube tem negociado com a CBV para poder usar os descontos oferecidos pela companhia aérea, mas admite que a conversa está apenas em seu início.

No vôlei, o grande investimento da Gol está no Vôlei Futuro, mas não com a marca da companhia. A equipe de Araçatuba tem como um dos seus principais patrocinadores o grupo Reunidas, que faz parte da Gol Linhas Aéreas.

Já a Unilever tem usado o uniforme do clube para acionar algumas de suas marcas. Neste ano, a líbero da seleção brasileira e da equipe, a Fabi, foi escolhida para prestar uma homenagem aos 80 do grupo. Ela usou 13 camisas distintas durante a temporada, cada uma com uma marca diferente, entre Ades, Dove, Omo e Rexona, por exemplo.

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