Depois de ter encerrado atividades em 2007 e voltado a participar do Novo Basquete Brasil (NBB) em 2010, a Unitri (Centro Universitário do Tri”ngulo) pôde comparar de modo mais claro qual impacto tem o basquete no número de alunos matriculados. E o resultado indica que a instituição de ensino permanecerá no esporte por um bom tempo.
O número variou bastante durante 2008 e 2009 e chegou a estar em 4,2 mil estudantes, após ter atingido cerca de dez mil nos anos anteriores. Hoje, quando já soma de novo duas temporadas de investimento em um time de basquete, a quantidade de alunos voltou a subir e chegou a 7,5 mil, segundo Fernando Larralde, diretor da equipe.
“É claro que isso aconteceu por vários motivos, principalmente porque investimos muito em publicidade. Mas é evidente que ajuda muito. Os alunos daqui gostam muito de basquete. Agora nós estamos fechando novos contratos para os jogadores, contratamos quatro novos, e vamos continuar por muito tempo”, afirma o dirigente.
Larralde, uruguaio que vive no Brasil há mais de 30 anos e dirigiu a delegação da seleção masculina sub-17, também se apoia em outro dado para analisar o retorno do basquete: o Prêmio Top of Mind, voltado para lembrança de marca. “Somos os primeiros entre faculdades e só perdemos no geral para a CTBC, de telefonia”, diz ele.
Atualmente, o Uberl”ndia é administrado pela Unitri e pela Universo, que têm as principais propriedades, e patrocinado por Pilhas Energizer, Primicia, Hospital Orthomed Center e Start. A equipe foi eliminada da temporada 2011/2012 do NBB nas quartas de final pelo Flamengo, em série que terminou em 3 a 2 para os cariocas.