Assim como Corinthians e Palmeiras, o São Paulo fechou contrato com a operadora de telefonia móvel TIM. Assim como os rivais, o time tricolor colocará o logotipo da empresa no interior dos números de suas camisas. Contudo, existe um fator que diferencia os três contratos: o uso do estádio.
No São Paulo, o contrato com a TIM envolve o uso comercial do Morumbi. A empresa terá direito a um camarote corporativo e poderá explorar uma série de propriedades no interior do estádio – o uso do espaço para ações de relacionamento e para publicidade estática, por exemplo.
Basicamente, a situação difere dos contratos de Corinthians e Palmeiras porque os dois rivais não contam com estádios atualmente. A equipe alvinegra ainda está envolvida no projeto embrionário de arena em Itaquera – aparato, aliás, que já foi anunciado como sede de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014 –, e o clube alviverde interditou o Parque Antarctica para obras de modernização.
O acerto com o São Paulo faz parte de um esforço da TIM para mapear o mercado. A operadora apostou nos acordos com clubes, e tem priorizado nesses negócios a exposição de sua marca no interior do número. O clube do Morumbi não divulga valores, mas a empresa tem desembolsado algo em torno de R$ 2 milhões por essa cota em outras equipes.
O espaço usado pela TIM na camisa do São Paulo será a quarta propriedade explorada pelo clube tricolor em seu uniforme. A equipe ostenta atualmente a marca do banco BMG na cota máster (peito e costas) e nas mangas. No ano passado, vendeu também a barra da camisa.
Ainda existe a possibilidade de essa propriedade voltar a ser usada. O principal problema para isso, contudo, é o formato do patrocínio. No ano passado, houve divergências na diretoria tricolor em função da quantidade de exposições de marca nessa cota. Um grupo defendia que fosse comercializada apenas a barra traseira da camisa, e outro entendia ser possível vender também a parte da frente.