Vaga olímpica pode ser trunfo para atrair patrocinador para basquete

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Garantido na Olimpíada do Rio de Janeiro, no ano que vem, no masculino e no feminino, a diretoria da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) avalia que tem mais chances agora de atrair novos patrocinadores.

O Comitê Executivo da Fiba (Federação Internacional de Basquete), em reunião realizada no fim de semana, em Tóquio (Japão), confirmou as vagas automáticas da seleção brasileira para os Jogos Olímpicos.

Há dois meses, a entidade havia condicionado um lugar na Olimpíada ao pagamento de dívida da CBB pelo convite para disputar a Copa do Mundo masculina, realizada na Espanha, em 2014. Sem conseguir conquistar a vaga no classificatório das Américas, o Brasil dependeu desse convite para não ficar fora do Mundial. 

A IMM, agência de marketing contratada pela CBB, negocia patrocínio com os Correios. Há dois meses, antes da confirmação das vagas, houve reunião entre a empresa e a diretoria da estatal. A confederação de basquete não conta com patrocínio estatal desde a saída da Eletrobras, em 2013. Os Correios, por sua vez, já patrocinam outras três confederações olímpicas: desportos aquáticos, tênis e handebol.

No mês seguinte, uma reunião foi marcada durante o Pan-Americano de Toronto. Na ocasião, participaram Carlos Nunes, presidente da CBB, e Carlos Arthur Nuzman, mandatário do COB (Comitê Olímpico do Brasil). Pela Fiba participaram o encontro Horácio Muratore (presidente) e Patrick Bauman (secretário-geral).

Na ocasião, a proposta brasileira foi de parcelamento do débito, no valor de cerca de R$ 3 milhões, que seria quitado pelos patrocinadores privados da CBB (Bradesco e Nike).

Com lugar assegurado nos Jogos, o Brasil disputa o Pré-Olímpico feminino, que está sendo realizado no Canadá, e o masculino, marcado para o México, como franco atirador. 

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