Vasco renegocia Habib?s e mira calção

Depois de passar quase um ano em meio à negociação para a cessão de sua cota máster para a Eletrobrás, o Vasco volta sua atenção para as outras propriedades de seu uniforme. Além de renegociar o contrato vigente com o Habib?s para as mangas, o clube espera estampar outra marca no calção ou na barra da camisa, logo abaixo dos números dos jogadores. A rede de fast food é parceira do clube desde o fim de 2007. O contrato de cinco anos, porém, está abaixo do padrão do futebol nacional, segundo o departamento de marketing vascaíno. O montante exato desembolsado pela empresa é mantido em sigilo, mas é estimado pelo mercado em torno de R$ 1,5 milhão. ?A empresa teve a sensibilidade de abrir as conversas para renegociarmos o contrato vigente. Eles entenderam a import”ncia do futebol e que o projeto agora é muito mais organizado, o apoio do marketing é muito forte?, afirma Fábio Fernandes, vice-presidente de marketing do Vasco. Em relação ao restante do uniforme, Fernandes explica que o time de São Januário dependia do acerto com a Eletrobrás para definir quais espaços da indumentária poderiam ser vendidos a outras empresas. Pelo contrato, que rende R$ 14 milhões por ano, o clube só pode dispor de uma propriedade por vez. ?O que temos disponível é a barra da camisa e o calção, mas só podemos negociar essas cotas alternadamente. Temos algumas conversas em andamento desde que fechamos com a Estatal?, completa o executivo, que também é presidente da agência F/Nazca. ?Nós estávamos próximos de fechar acordo com uma empresa, mas uma mudança na estrutura societária tornou o contrato praticamente inviável. Estamos buscando um contrato de longo prazo?, conta Fernandes, lembrando o recente patrocínio de oportunidade da Loterj ao calção da equipe. ?Quem compra no varejo paga mais. Aí fica difícil conseguir chegar aos valores que queremos para a temporada?. Enquanto aguarda o desfecho dessas tratativas, o clube comemora o sucesso do programa de sócios ?O Vasco é meu?, que fez com que o número de associados saltasse de 960 para 36 mil integrantes em quatro meses. ?É um feito inédito, eu não conheço uma performance semelhante no futebol. A minha meta é chegar aos cem mil sócios?, conclui o vice-presidente de marketing do Vasco.

Sair da versão mobile