A Hyundai e a indústria automobilística em geral estavam apreensivas com a Copa do Mundo. Segundo a montadora, o período do Mundial pode ser bom para mercados específicos, como eletrônicos e cerveja, mas não é o momento em que as pessoas compram carro. Na avaliação de vendas durante o evento, a empresa conseguiu superar o momento ruim.
Nos dados divulgados pela Hyundai durante encontro promovido pela Amcham, o mercado automobilístico teve queda de 7,5% na Copa do Mundo. A empresa, patrocinadora da Fifa, ficou no outro lado da balança, com aumento de 7,6% no comércio de carros da marca.
Segundo o diretor de marketing da Hyundai, Cássio Pagliarini, a manutenção nas vendas durante a Copa não chegou a ser uma prioridade. “Nosso objetivo era transformar a nossa marca em uma marca mais conhecida, já que somos uma fábrica nova no país. O aumento nas vendas nem era algo esperado”, afirmou.
O maior sucesso da empresa foi o HB20, modelo mais popular vendido no Brasil e que ganhou uma versão personalizada com a Copa do Mundo. A comunicação da empresa foi baseada praticamente na ideia do hexagarantia, que chegou a ter problema com a CBF pela associação ao time brasileiro. Hoje, a empresa atingiu o quinto lugar na participação de mercado, atrás de Fiat, Volkswagen, Chevrolet e Ford.