Veto ao Morumbi amplia candidaturas a abrir Copa

Favorita do comitê organizador local (COL) e da Fifa para abrigar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, São Paulo não tem uma arena para receber essa partida – o Morumbi, estádio designado pela região, foi vetado. Diante da indefinição de autoridades paulistas, cresceu nesta semana o número de candidatas a fazer a primeira partida da competição.

Caso São Paulo abra mão da abertura, os próprios representantes do projeto paulista e integrantes do COL tratam o Rio de Janeiro como única alternativa. A cidade já terá estrutura de grande porte para comportar a decisão da Copa de 2014, e isso facilitaria a ideia de fazer lá também o jogo inicial. A África do Sul, sede do evento neste ano, programou partida inicial e decisão paara Johanesburgo – ambas no estádio Soccer City.

Nesta semana, Salvador prometeu entrar na briga. O governador da Bahia, Jacques Wagner, viajou a Johanesburgo para o evento de lançamento da logomarca da Copa do Mundo de 2014. Aproveitou para pleitear a realização do primeiro jogo do torneio.

Wagner apresentou duas possibilidades ao COL: o governador da Bahia trabalha com a ideia de usar estruturas móveis a fim de ter uma arena com mais de 60 mil lugares, exigência da Fifa para o jogo de abertura, ou então espera comprometimento. “Se me garantirem que eu vou fazer o primeiro jogo caso tenha um estádio para 65 mil torcedores, eu faço o estádio”, assegurou.

Outra cidade que enviou comitiva à África do Sul para falar sobre o jogo de abertura foi Fortaleza. O grupo da capital cearense foi liderado pelo governador do Estado, Cid Gomes, e chegou ao país-sede da Copa do Mundo de 2010 no dia 18 de junho.

Gomes visitou estruturas utilizadas na Copa do Mundo de 2010 e sugeriu a Ricardo Teixeira que Fortaleza seja usada como sede do jogo de abertura. Os principais argumentos usados por ele para isso foram a beleza natural e o potencial turístico da cidade.

Contudo, ideias como as de Salvador e Fortaleza têm poucas chances de avanço. Atualmente, dois caminhos são considerados entre autoridades ligadas à Copa do Mundo de 2014: ou São Paulo faz o jogo de abertura, ou abre mão desse direito em troca de ter o IBC e um número maior de partidas relevantes. No segundo caso, o Rio de Janeiro ficaria com a partida inicial.

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