O julgamento do escândalo da Fifa continua em Nova York, e alguns capítulos trágicos começam a surgir. No domingo, o vice-presidente da Televisa, Adolfo Lagos, foi assassinado em uma estrada na Cidade do México.
O executivo foi um dos citados no tribunal como parte envolvida nas propinas para adquirir direitos esportivos. Lagos andava de bicicleta, com um segurança, quando foi executado a tiros por dois criminosos.
A informação foi confirmada pela própria Televisa, que divulgou a informação do falecimento do executivo pelo Twitter.
Essa foi a segunda morte envolvendo acusados nos escândalos de corrupção. Na última semana, o advogado argentino Jorge Delhon foi atropelado por um trem em Lanús. Ele teria cometido suicídio após ter o nome divulgado por testemunha no tribunal.
Neste início de semana, o julgamento foi marcado pelas denúncias de um ex-executivo da Full Play, Santiago Peña. De acordo com a testemunha, foram distribuídos US$ 15 milhões em propina para a compra dos direitos da Copa América de 2015.
Dessa quantia, US$ 3 milhões foram destinados ao representante brasileiro na Conmebol, mas o nome do dirigente não foi citado diretamente. Na época, o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, era o responsável pelo cargo, mas o comando da entidade ainda era de José Maria Marin, que está sendo julgado.