Tem sido um longo processo para a Visa tornar seus clientes mais familiarizados com os pagamentos via NFC (Near Field Communication, em inglês, ou Comunicação por Campo de Proximidade). Os eventos esportivos patrocinados pela marca têm sido a principal plataforma para popularizar a nova tecnologia, mas parece que só agora, na Copa do Mundo da Rússia, que existe um uso extensivo por parte dos consumidores.
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A empresa contabilizou as transações realizadas nos cinco primeiros dias de Copa do Mundo e chegou a números expressivos sobre os pagamentos por NFC. Dentro dos estádios, onde a venda de produtos por cartão de crédito ou débito é feita exclusivamente pela Visa, 54% das transações via empresa foram realizadas com equipamentos dotados com a nova tecnologia, seja celular, pulseira ou anel.
Neste mesmo período, nas 11 cidades-sede do Mundial, 17% de todas as transações feitas pela Visa foram realizadas por NFC. Fora dos estádios, claro, não há a influência direta da empresa, que disponibiliza soluções para aqueles que não possuem um cartão convencional com a bandeira da Visa.
É dentro das arenas, no entanto, que a Visa aposta com mais força na popularização dos dispositivos. “Particularmente nos estádios, os torcedores estão usando a tecnologia de pagamento por proximidade para passar mais rapidamente pelas filas e voltar logo para a ação em campo”, comentou, em nota, a diretora da Visa na Rússia, Ekaterina Petelina.
Tornar as transações financeiras mais rápidas para aproveitar melhor o evento tem sido o cerne da comunicação da Visa para implementar a nova tecnologia. Por isso mesmo, o esporte se transformou em protagonista nesse processo, que começou nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
À época, a empresa apostou em uma parceria com a Samsung para demonstrar o uso do NFC. Nos anos seguintes, a Visa colocou novas ferramentas para reafirmar a praticidade do processo. Com um chip implantado em objetos, a companhia usou pulseiras e anéis. Nos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano, em PyeongChang, até uma luva foi utilizada para fazer pagamento.
Durante os Jogos Olímpicos de Verão no Rio de Janeiro, uma pulseira foi feita com o Bradesco. À época, a Máquina do Esporte teve acesso ao produto e, apesar da teórica praticidade, o que foi visto na prática foi um pouco de confusão por parte dos pontos de venda. Na capital fluminense, até loja oficial do evento teve dificuldade em fazer transações pelo NFC.
Aparentemente, aos poucos, a Visa vai fazendo a tecnologia se tornar mais comum ao consumidor e ao vendedor.