A Fifa assinou com a Vivo seu terceiro patrocínio com uma empresa chinesa. Pelo contrato, a fabricante de celulares se tornou patrocinadora das próximas duas edições da Copa do Mundo: Rússia 2018 e Qatar 2022.
“Esperamos uma forte aliança com o espírito do futebol e mostrar aos consumidores de todo o mundo a imagem de uma marca criativa, alegre e internacional que é a Vivo”, afirmou Ni Xudong, vice-presidente executivo da multinacional.O contrato foi apresentado no histórico Templo Ancestral Imperial, localizado no lado de fora da Cidade Proibida, em Pequim, na China.
O acordo também inclui a Copa das Confederações de 2017, que começa em 17 de junho e não terá a participação do Brasil, e 2021. O acordo tem validade por seis anos.
Os valores do contrato não foram divulgados, mas a Vivo não irá aparecer na lista dos patrocinadores máster da Fifa, estando em um segundo nível. A empresa ficará no mesmo nível de Hisense, McDonald’s e Budweiser.
Com um aporte superior estão o Grupo Wanda, que se tornou o primeiro patrocinador chinês da Fifa, além de Adidas, Coca-Cola, Gazprom, Hyundai-Kia, Visa e Qatar Airways. A companhia aérea assinou em maio um acordo com a federação de olho em ativações até a Copa do Mundo do Qatar, sede da empresa.
Entre as propriedades adquiridas pela empresa de celulares estão a presença publicitária em todas as partidas, nos backdrops de entrevistas e exposição de sua marca nas redes sociais da Fifa.
Uma ativação programada pela empresa é a escolha de um torcedor para viver um dia de fotógrafo em campo durante o aquecimento dos jogadores. Obviamente, utilizando o equipamento da marca.
“O futebol e a tecnologia estão a cada dia mais próximos. Dentro e fora de campo. É um grande momento para começar uma aliança dessa natureza”, comemorou Fatma Samoura, secretária geral da Fifa.
A marca chinesa também conta com outros patrocínios esportivos em seu portfólio. A empresa é o telefone celular oficial da NBA na China.
Desde que os escândalos do futebol mancharam a imagem da Fifa, a entidade perdeu patrocinadores importantes, como Sony, Emirates, Castrol, Continental e Johnson & Johnson. Por conta da redução das receitas, a federação anunciou, em abril, que fechou 2016 com um prejuízo recorde de US$ 369 milhões (R$ 1,2 bilhão).