A Vivo renovou contrato com a CBF e será patrocinadora exclusiva da área de telecomunicações do time nacional pelos próximos oito anos, até 2023.
O negócio, cujos valores não foram revelados, ampliou os poderes da empresa pertencente ao Grupo Telefónica e acirrou a disputa das teles no esporte.
A manutenção do patrocínio até 2023 deve forçar as concorrentes diretas a também se manterem no mercado. Desde 2005 com a CBF, a Vivo “puxou” Claro e TIM para o esporte nos últimos anos.
Hoje, a empresa de origem mexicana patrocina as Olimpíadas de 2016 e o Rio Open de Tênis. Já a empresa italiana apoia 14 times de futebol, entre eles os grandes de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Vasco e Flamengo.
“A gente tem o futebol como uma plataforma importante, e a seleção é uma propriedade que melhor conecta os brasileiros. Em vez de patrocinar o time A ou B, patrocinamos o time de todos os brasileiros”, disse Cristina Duclos, diretora de imagem e comunicação da Vivo, em entrevista à Máquina do Esporte.
De acordo com a executiva, os novo contrato permitirá não só à Vivo, mas ao Grupo Telefónica, a expandir a relação com a CBF, inclusive mundialmente.
“É agora um patrocínio mundial. Empresas como a Movistar e a O2 poderão usar a seleção para relacionamento, algo que é um ativo forte no exterior”.
No Brasil, além de ações com clientes, a Vivo pretende continuar a usar a plataforma “Eu Vivo Esporte”, que produz conteúdo exclusivo com os atletas da seleção.
“Queremos acompanhar e propiciar uma conexão do torcedor com a seleção”.
A ampliação do contrato fará também com que a Vivo concentre os esforços de patrocínio esportivo no futebol, como a Máquina do Esporte já havia revelado no ano passado.
“Estamos bem cobertos no futebol com a seleção e a partir de outras iniciativas com projetos incentivados. Nosso foco hoje é esse”, finalizou Duclos.