O Volta Redonda não negocia mais com o Botafogo para uma parceria com a equipe de vôlei. No entanto, o interesse por um patrocínio extra permanece, e a direção da equipe espera que a atenção recebida nos últimos dias resulte em novos acordos comerciais, precisamente para um patrocinador que divida o espaço no uniforme dos jogadores.
A diretoria do clube busca uma marca para ficar embaixo do espaço máster, que atualmente é usado pela prefeitura de Volta Redonda, dona e patrocinadora da equipe. Quando o Botafogo fez a aproximação, o principal interesse foi na empresa que o clube carioca carregava consigo. O aporte obtido foi a razão do avanço botafoguense pela entrada na Superliga.
Segundo o gerente de voleibol do Volta Redonda, Luiz Eduardo Fernandes, não há mais possibilidade de negociação com o Botafogo desde que as negociações vazaram para a imprensa. A equipe fluminense não teria interesse em abrir mão da história construída em Volta Redonda para dividir espaço com outra marca.
Essa identificação criada em Volta Redonda pela equipe de vôlei é um dos atributos que a sua direção pretende apresentar para os interessados em patrocinar a equipe. “Aqui a cidade é pequena, não tem muitas opções de entretenimento. O vôlei e a Superliga apareceram como o grande evento da região. Nossa média é a terceira melhor do torneio”, afirmou Fernandes.
O dirigente aposta no apelo com a população local, além da possibilidade de exposição em uma Superliga forte e com transmissão da Globo para atrair parceiros. O futuro patrocinador poderia fazer ações na cidade, além de expor sua marca no uniforme de jogo e site do time.
O elenco do time já está fechado, e as contas já estão acertadas com o patrocínio da prefeitura. No entanto, o clube gostaria de contar com mais dois atletas de maior impacto para fortalecer o elenco. Com o suporte levado pelo Botafogo, isso seria possível. Agora, a direção sabe que terá que trabalhar com um valor inferior, mas permanece na busca.