No ano passado, durante a Copa do Mundo de futebol, representantes da chinesa Yingli Solar disseram que esperariam o término da competição e os relatórios de resultados para saber se renovariam o patrocínio à Fifa. Nesta quarta-feira, a empresa mostrou que a primeira aposta funcionou e renovou seu contrato com a entidade até 2014, ano em que o Brasil receberá a competição.
A Yingli é a líder mundial na produção de painéis fotoválticos, usados para captação de energia solar. A empresa decidiu patrocinar a Copa do Mundo do ano passado porque tem um projeto para incremento do reconhecimento global de sua marca.
Para isso, pesou o fato de a Copa do Mundo de 2010 ter sido realizada na África do Sul. Atualmente, a Europa tem o maior mercado de energia solar do planeta. Como é líder do segmento, a empresa aposta no desenvolvimento de regiões que usam menos o recurso, como o continente africano.
A América do Sul também entra nessa conta, e isso aproximou a Yingli da Copa do Mundo de 2014. A empresa é a primeira da China e a primeira de energia renovável a patrocinar a Copa do Mundo de futebol.
“Depois do patrocínio à Copa do Mundo de 2010, vimos um crescimento imenso no reconhecimento global da nossa marca. Nós estamos empolgados por manter essa parceria com a Fifa e busca uma Copa do Mundo mais verde”, disse Liansheng Miao, presidente e diretor-executivo da Yingli.
Na Fifa, o patrocínio tem outra razão para ser considerado importante. Com o aporte da Yingli, a entidade intensifica sua ligação com o mercado do país asiático, que é o mais populoso do planeta e tem uma economia em desenvolvimento intenso.
“Nós não poderíamos fazer a Copa do Mundo na proporção que teve em 2010 se não contássemos com patrocinadores como a Yingli Solar”, disse Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa.