COI lança agenda olímpica para implementação de inteligência artificial nos esportes

Comitê Olímpico Internacional lançou "Agenda Olímpica de Inteligência Artificial" - Greg Martin / COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) lançou, nesta segunda-feira (22), a “Agenda Olímpica de Inteligência Artificial”. O documento prevê os impactos que a inteligência artificial (IA) pode causar nos esportes e projeta sua implementação.

A agenda é a terceira de uma trilogia de documentos estratégicos lançados pelo COI, que conta também com a Agenda Olímpica 2020, lançada em 2014, e a Agenda Olímpica 2020+5, lançada em 2021.

“Embora já tenhamos assistido a iniciativas autônomas de IA em algumas áreas específicas do esporte, ainda não existe uma estratégia global para a IA e o esporte. É por isso que hoje apresentamos esta primeira abordagem: a nossa Agenda Olímpica de IA”, disse Thomas Bach, presidente do COI.

Atletas

Na visão do COI, a IA pode ser utilizada para melhorar as condições dos atletas, a partir de treinos personalizados e melhores equipamentos. Além disso, também pode auxiliar na identificação de novos talentos esportivos.

“A IA pode ajudar a identificar atletas e talentos em todos os cantos do mundo. A IA pode fornecer a mais atletas acesso a métodos de treino personalizados, equipamentos esportivos de qualidade superior e programas mais individualizados para se manterem em forma e saudáveis”, projetou Bach.

Organização

O presidente do comitê acredita, também, no potencial das inteligências artificiais em auxiliar na organização de eventos, como é o caso dos Jogos Olímpicos. Segundo Thomas Bach, a IA poderia ser uma ferramenta para aumentar a justiça nos esportes e criar transmissões mais envolventes.

“Para além do desempenho esportivo, a IA pode revolucionar o julgamento e a arbitragem, fortalecendo assim a justiça no esporte. A IA tornará a organização de eventos esportivos extremamente eficiente, transformará a transmissão esportiva e tornará a experiência do espectador muito mais individualizada e envolvente”, avaliou.

Auxílio

Apesar do otimismo acerca da implementação da inteligência artificial no universo esportivo, Thomas Bach pontuou a necessidade de apoiadores para que o COI seja capaz de executar seus planos.

“Não seremos capazes de fazer isso sozinhos. Precisamos de parceiros no movimento olímpico e fora dele para explorar esse potencial. Gostaria de convidar todos os intervenientes na IA, todos os parceiros comerciais, a se juntarem a essa maratona conosco, a fim de acelerar e maximizar seus benefícios”, afirmou.

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