Atual vice-campeão do Super Bowl, o Cincinnati Bengals anunciou, nesta terça-feira (9), uma extensão do acordo com a fornecedora de software de recursos humanos Paycor, que já era parceira da franquia desde 2018. A ampliação dará à empresa os naming rights do estádio do time, que passará a ser chamado de Paycor Stadium pelos próximos 16 anos.
Os valores envolvidos na negociação não foram divulgados, mas, de acordo com o site Sportico, os Bengals podem receber até US$ 12 milhões anuais.
“Por meio de uma parceria estratégica com o time da nossa cidade natal, o Cincinnati Bengals, estamos muito entusiasmados em apresentar o Paycor Stadium ao mundo. À medida que a Paycor continua a crescer e alcançar clientes em todo os Estados Unidos, nossa missão de capacitar líderes para construir equipes vencedoras se alinha perfeitamente com os atuais campeões da AFC”, declarou Raul Villar Jr, CEO da Paycor.
Com a mudança de nome, o estádio deixará de levar o nome de Paul Brown, figura lendária na cidade de Cincinnati e no estado de Ohio, que tornou-se parte do grupo de proprietários, bem como gerente geral e treinador da expansão Bengals, inicialmente uma equipe da AFL que começou a jogar em 1968. Ele se aposentou em 1975 após 45 anos de treinamento, mas permaneceu como presidente da franquia até sua morte em 1991.
O estádio dos Bengals ao lado do Rio Ohio era conhecido como Paul Brown Stadium desde que substituiu o Riverfront Stadium como casa da franquia em 2000.
Agora, apenas o Lambeau Field, do Green Bay Packers, e o Soldier Field, do Chicago Bears, permanecem como os dois únicos estádios da NFL sem naming rights.
“Esta é uma jogada que acho que meu pai teria concordado. Ele sempre foi a favor do que é melhor para o time de futebol. Esta parceria permite que os Bengals continuem a competir no mais alto nível da NFL e exemplifica nosso compromisso de longo prazo com a comunidade”, comentou Mike Brown, filho de Paul Brown e atual presidente do Cincinnati Bengals.