A Topper e a Rainha devem inaugurar, até o fim do ano, 15 lojas no Norte e no Nordeste do país. O movimento de “sair do óbvio” e “fugir” do eixo Sudeste-Sul faz parte da estratégia da BR Sports, controladora das duas marcas no mercado brasileiro, que quer ganhar capilaridade e expandir as marcas nas capitais das duas regiões.
De acordo com a empresa, as lojas poderão ser de vários formatos, como unidades de rua, dentro de shopping centers, contêineres, quiosques monomarcas ou até no modelo dupla marca. A princípio, o investimento deverá ser de mais de R$ 3 milhões, com a geração de mais de 100 empregos diretos.
Vale destacar que as marcas já atuam com o licenciamento de fábricas de calçados instaladas em Campina Grande (PB) e Quixeré (CE). Ao todo, no Brasil, são seis fábricas que produzem materiais esportivos das empresas, incluindo bolas, acessórios e peças de vestuário, além de tênis, chuteiras e chinelos.
Em termos de lojas, há apenas uma nas duas regiões, localizada em Belém (PA). As outras quatro existentes atualmente ficam em São Paulo (Atibaia e Campinas) e Minas Gerais (Divinópolis e Montes Claros). Mesmo assim, o Norte e o Nordeste são responsáveis por um faturamento considerado importante para as duas marcas.
“O Nordeste e Norte têm uma representatividade expressiva nos negócios. Pelo menos 40% das vendas das duas marcas no país são da Região Nordeste”, afirmou Robinson Nascimento, gerente de operações da Topper e da Rainha.
Tradicionais no mercado brasileiro (a Rainha é de 1934, enquanto a Topper é de 1975), as marcas oferecem diversos tipos de produtos para práticas esportivas, incluindo chuteiras, tênis e vestuários de performance, além de acessórios, calçados, mochilas e roupas para os adeptos da moda athleisure (que une roupas esportivas e roupas casuais, trazendo roupas de academia para o dia a dia). A ideia é sempre trabalhar com preços mais democráticos e atrativos para todos os públicos.