Adidas e Nike disputam mercado do rúgbi

A Adidas e a Nike travam uma batalha à parte na Copa do Mundo de Rúgbi. Desde antes do torneio, as duas marcas apostavam em uma final entre a Nova Zel”ndia e a França. No entanto, uma derrota dos franceses para a Argentina, ainda na fase de grupos, mudou o caminho das chaves e acabou com o sonho das fabricantes de material esportivo, que destinaram milhões de euros para campanhas de marketing. Apesar da Nike fornecer o equipamentos para a Inglaterra e a Adidas para a Argentina, as marcas apostavam na força dos times da França e da Nova Zel”ndia. O contrato da fabricante alemã com os neozelandeses é de US$ 14 milhões ao ano (R$ 26 milhões), já o acordo entre franceses e americanos é mantido em absoluto sigilo. De acordo uma reportagem publicada no último domingo no jornal de esportes ?L?Equipe?, a Nike ampliou seu faturamento em 2006 para 12 bilhões de euros (R$ 31,2 bilhões), enquanto sua rival chegou a pouco mais de 10 bilhões de euros (R$ 26 bilhões). As duas marcas dominam o rúgbi quase que totalmente. As concorrentes são a Puma e a neozelandesa Canterbury, que vestem as delegações da África do Sul, Austrália, Escócia, Irlanda, Samoa e Japão. A Puma, que é a terceira maior marca do mundo, tem apenas a seleção de Samoa. De acordo com números divulgados em Paris na semana passada, foram vendidas 500 mil camisetas da Nova Zel”ndia e 450 mil da seleção francesa somente para a Copa do Mundo de Rúgbi. O mercado internacional de artigos de rúgbi está avaliado em 130 milhões de euros (R$ 338 milhões) ao ano e está 15 vezes menos desenvolvido que o do futebol. Ao contrário do que acontece com o esporte mais popular do mundo, as vendas durante a Copa do Mundo de Rúgbi representam quase que a totalidade do volume. No mercado de um esporte que é caracterizado pela instabilidade, o que define se um produto será bem vendido ou não é o desempenho da equipe. No caso da Nike, a vitória da França diante da Nova Zel”ndia deve representar resultados no final da competição.

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